Retrospectiva: Confira as principais ações da MOS em 2024
Em 2024, a MOS celebrou cinco anos de história e, nesse período, firmamos nosso propósito de desenvolver projetos que transformam a relação entre as pessoas, o espaço e a cidade. Esse propósito se reflete também nas diversas ações para o público que realizamos nos últimos meses.
Entre nossas iniciativas mais recentes, tivemos a abertura do decorado Guaimbê, no nosso edifício Melo Alves 645, que está prestes a ser entregue nos Jardins. Localizado no oitavo andar, o espaço foi projetado por nossos arquitetos com atenção a todos os detalhes: desde o desenho da planta até a escolha de cada revestimento e mobiliário. Reforçando a integração que buscamos entre arte e arquitetura, os ambientes contam com uma seleção de obras da Galeria Athena, do Rio de Janeiro, que vem de uma tradição familiar de galeristas e esteve este ano em uma das mais importantes feiras de arte do mundo, a Frieze de Londres.
Em uma parceria com essa mesma galeria, inauguramos no térreo do edifício o espaço MOS/Athena, que receberá exposições de arte até o início de 2025. Aberta em novembro, em um evento que contou com mais de 300 participantes, a coletiva Mar, engula-me, em cartaz até 12 de janeiro, inclui obras recentes dos artistas Ayla Tavares, Débora Bolzsoni, Eduardo Baltazar, Jonas Arrabal, Laura Belém, Renata Leoa, Rodrigo Bivar e Ruan D’Ornellas. Assinada por Guilherme Teixeira, a curadoria buscou ressaltar uma paisagem carioca diferente do imaginário convencional.
Em outro edifício — o Sabino, em Pinheiros —, inauguramos a Biblioteca MOS, um acervo de livros raros e esgotados de arquitetura e urbanismo. A seleção dessas obras, disponíveis para consulta do público, foi feita pelos arquitetos João Sodré e Juliana Braga, donos de um sebo especializado em arquitetura, e pelo arquiteto e fotógrafo Ciro Miguel, radicado na Suíça.

Instalada na loja do edifício, a biblioteca inspirou uma série de bate-papos. Em sua abertura, os curadores discutiram os critérios que basearam a escolha dos títulos. Entre junho e julho, n’A Feira do Livro, a coleção pautou um ciclo de conversas sobre livros de arquitetura em parceria com a Livraria Eiffel e as editoras Escola da Cidade e Romano Guerra, em quatro encontros com arquitetos como Helena Ayoub, Marcos Acayaba e Francesco Perrotta-Bosch. Para encerrar o ano, houve ainda um debate entre Fabio Valentim e Alvaro Puntoni sobre o livro Um guia de arquitetura de São Paulo: doze percursos e cento e vinte e quatro projetos.

Em junho, no Complexo do Pacaembu, participamos ainda da terceira edição da ArPA MADE, uma das feiras que definem o calendário do mercado de arte da cidade. Além de promover visitas guiadas, apoiamos, pelo terceiro ano consecutivo, o ciclo de debates do evento, que recebeu nomes de destaque da arte contemporânea, como Paulo Bruscky e Beatriz Milhazes. Em nosso espaço na feira, exibimos em primeira mão a obra Arquétipos, de Renato Rios, que integra a galeria privativa do Melo Alves 645.

No MOS Convida, nosso programa de visitas a espaços de arte e arquitetura, promovemos uma série de atividades para o público infantil. Um evento em parceria com as autoras do livro “Vou a pé” — a jornalista Bianca Antunes e a artista Luísa Amoroso — convidou as crianças para uma caminhada até a Praça Horácio Sabino, com a produção, ao final, de mapas afetivos do percurso. Por essa atividade, o MOS Convida foi mencionado no guia How to engage kids in street design, publicação organizada pelo Global Designing Cities Initiative, associado à entidade Rockefeller Philanthropy Advisors. Ainda para as crianças, foram várias as ações em parceria com O Pequeno Colecionador, com atividades lúdicas e artísticas realizadas em praças públicas, como a Conde de Barcelos, a Gastão Vidigal e a Horácio Sabino, e em espaços de arte, como a Carbono Galeria e o Instituto Artium.

Ao longo do ano, não faltaram passeios a casas e edificações emblemáticas da cidade, sempre sob a mediação de especialistas em arquitetura. Em julho, visitamos a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, com projeto do engenheiro Oswaldo Bratke, e a Casa de Vidro, projetada e habitada por Lina Bo Bardi. Em setembro, fomos conhecer casas assinadas por Paulo Mendes da Rocha e Sidonio Porto em Alto de Pinheiros. Em outubro, exploramos detalhes das residências Max Define, do arquiteto Eduardo de Almeida, e Nadyr de Oliveira, de Carlos Millan. Já em novembro, visitamos a Casa Chu Ming, em um roteiro que também contemplou a Capela do Morumbi, edificação em ruínas restaurada pelo arquiteto modernista Gregori Warchavchik.

Visitas a galerias e outros espaços de arte marcaram boa parte de nossa programação, que incluiu passeios pela cena artística da Travessa Dona Paula, em Higienópolis, e por galerias de arte dos Jardins, como Casa Triângulo, Dan Galeria, Zipper, Luciana Brito, Aura e Simões de Assis. Outros roteiros contemplaram o MuBE, projeto incontornável de Paulo Mendes da Rocha, e a Casa Ema Klabin, que guarda a vasta coleção de arte legada por sua antiga proprietária. No Itaú Cultural, visitamos a Ocupação Artacho Jurado e, no mesmo dia, aproveitamos para conhecer um dos edifícios projetados pelo arquiteto: o Louvre, localizado no centro de São Paulo.
Além de idas a exposições, promovemos visitas a ateliês de artistas. Especialmente para a MOS, nomes como Felipe Cohen, Renan Teles e Marcelo Cidade abriram as portas de seus estúdios e compartilharam parte de seu processo criativo.
Foi com alegria que registramos mais de 1200 participantes nessas tantas ações que realizamos ao longo do ano. Em 2025, contamos com a sua companhia para conhecer (e valorizar) ainda mais a arte e a arquitetura da cidade.
Horários de funcionamento no fim do ano:
Entre os dias 22 de dezembro e 5 de janeiro, nossas lojas no Sabino e no Melo Alves 645 estarão abertas das 9h às 18h. Nos dias 24, 25 e 31 de dezembro, e em 1º de janeiro, estaremos em recesso.